Voltar para o Início
Ata - Assembléias
Diretoria
Parcerias
Eventos
Projetos
Artigos do Presidente
Atos do Presidente
Atividades teatrais do Presidente
Moções e Diplomas
Fotos Históricas da Maré
Centro de Artes e Cultura Popular da Maré
Fale Conosco

 

Notícias em Tempo Real
 

 

Presidente da Asfunrio: gestão de Fernando William será voltada para a participação popular

Jornal Asfunrio – Presidente, como você conheceu o Fernando William?

Reinaldo Cunha – Conheci Fernando William no início dos anos 80, quando militávamos no PDT. Naquela época, como médico, ele tinha forte ativismo na região da Leopoldina, sobretudo na Federação da Associação de Moradores do Estado do Rio (Famerj). Percebi nele uma forte identidade com o movimento social. Ele sempre deixou evidente sua capacidade de dialogar e interagir. Em seguida, ele foi eleito vereador com uma votação expressiva. Ele, no parlamento, representou uma conquista para a região da Leopoldina, e também para a área da 30ª RA, na Maré. Em outro momento, recordo dele coordenando, como membro do PDT, a campanha para escolher o primeiro administrador regional da Maré.

JA – Como representante dos trabalhadores, de que forma o senhor avalia a chegada de Fernando William para liderar a pasta social?
RC – Nos primeiros diálogos com o secretário, percebi claramente sua vontade de acertar as soluções e os conflitos sociais da cidade do Rio de Janeiro. Na primeira reunião com o Conselho Municipal de Assistência Social, em reunião com a mesa-diretora, Fernando William fez questão de dizer que não mudaria a atual presidente do Conselho, que, embora esteja em pleno mandato, seu cargo foi indicação do gestor anterior, Marcelo Garcia. Disse também que seus diretores e gerentes estariam à disposição do conselho. Afirmou também que conversaria com o prefeito Eduardo Paes, para pedir apoio dos demais secretários, em busca de uma sintonia com o CMAS e numa gestão partilhada com a SMAS.

Na minha avaliação tudo isso é procedente, portanto, conta com a minha simpatia e o meu respeito, uma vez que a máquina administrativa deve ser descentralizada em órgãos locais em uma atuação conjunta, inclusive com as administrações regionais. Lembrando que as RAs são órgãos de ponta e de poder político local, devendo a meu ver, ser eleito pelo voto popular.

Ainda estamos longe dessa conquista. No entanto, o fato do secretário querer romper com uma lógica paroquial, buscando entendimentos com outros gestores e apoio do prefeito, faz eu acreditar que as chances da problemática local serão muito maiores. A questão agora é saber como é que vai se dar a participação popular junto com esses gestores. Não adianta querer de gabinete resolver os problemas da cidade sem o comprometimento da sociedade, porque ela inerte só favorecerá aos políticos clientelistas e ao poder paralelo.

JA – Na sua avaliação, como se deve buscar a participação popular?
RC – A Secretaria Municipal de Assistência Social criou comissões locais de assistência social. Uma forma de definir as prioridades da gestão municipal. Mas essa problemática vai além de uma visão corporativa de secretaria. O correto é que outros secretários também atuem descentralizados, na solução da problemática local. Se tivéssemos uma região administrativa – onde os órgãos locais fossem obrigados a atuar descentralizados, com um orçamento público e a participação popular –, acredito que haveria maior transparência na gestão pública. O que atenderia a um preceito amparado no artigo 37 da Constituição Federal, que enfatiza o princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade eficiência. Com isso, daríamos maior transparência ao gestor público.

JA – O senhor concorda com o projeto do secretário sobre a criação do Território de Integração Gerencial?
RC – Sim, concordo plenamente. É muito importante a integração; ele está indo pelo caminho certo.

JA – O senhor acredita que Fernando William buscará a participação popular?
RC – Sim, acredito, pois ele é uma pessoa disposta a ouvir e a somar.

JA – Representando os trabalhadores, o senhor acha que a categoria terá melhores condições de discutir direitos com o secretário?
RC – Sim, devido à sua longa militância na área social e pela capacidade de dialogar.

Copyright© 2006/2008 - AULA - AssOciAçãO UniVeRsiTáriA LaTinO AmeRiCaNa
Visualização Mínima 800x600 melhor visualizado em 1024 x 768
Produção e Gerencia: Leonardo Lopes