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ESTADO DE DIREITO OU TERRITÓRIO DE EXCEÇÃO?
REGULAÇÃO DAS FAVELAS APÓS UPP. Em, 05/12/13

O Observatório de Favelas da Maré, com apoio da REDES de Desenvolvimento da Maré, da ESPOCC – Escola Popular de Comunicação Crítica e parceria com HEINRICH BOLL STIFTUNO, realizaram no dia 05/12/13, das 9 às 19:00h, no Galpão Bela Maré, Centro de Artes da Maré, Rua Bittencourt Sampaio, 181, Nova Holanda, o Seminário: “A Regulação das Favelas após a Unidade de Política Pacificadora Estado de Direito ou Território de Exceção”? Foram convidadas diversas personalidades, representantes de (ONGs), sociedade civil organizada, além de autoridades, representantes do governo do Estado e da Prefeitura do Município do Rio. O destaque ficou por conta da presença do Vice Prefeito e Secretário de Desenvolvimento Social, Adilson Pires e o Coronel Comandante da Coordenadoria da Polícia Pacificadora Itamar Silva. Falar do futuro em um momento de transição política com eleições para governo do estado em outubro de 2014, é coisa de visionário.

A previsão da Ocupação Maré, quatro (UPPs) Unidade de Policia Pacificadora, esta prevista para março de 2014, ou em Abril, já sobre o governo de Luiz Fernando Pezão. Segundo o que noticiou grandes veículos de comunicação, o Governador Sergio Cabral deve renunciar o governo para fortalecer a candidatura do seu Vice- Luiz Pezão, que naufraga nas intenções de votos em ultimo lugar. Seus marqueteiros pretendem inundar os grandes veículos de comunicação, com dinheiro publico, dos contribuintes e do caixa 2 da campanha, para convencer a população do êxito do governo “somando forças”. O tema proposto para o seminário foi prejudicado, já que os especialistas convidados não discorreram sobre o planejamento urbano, da “Regulação das favelas pós UPP ou Território de Exceção”.

O tema proposto distanciou os participantes dos reais objetivos que era falar dos aspectos geográficos e da intervenção urbana por parte do poder publico. A Maré carece de um Planejamento Urbano, embora tenha a sua delimitação publicizada com a criação da XXXRA. Deveria observatório ter convidado o Administrador Regional da Maré para falar sobre os aspectos urbanos, a descentralização administrativa e orçamentária e a participação dos órgãos locais, o que não ocorreu. O clientelismo político da maquina do PMDB, não prevê a participação da sociedade na discussão dos interesses da cidade, prevalecendo o compadrio da velha política da Bica d’água e o assistencialismo. Essa pratica abominável, reprovada pela sociedade, se amparam na “ideologia fascista”, da supremacia da cor, podendo os adeptos; “praticar o extermínio de pobres, índios, negros e favelados, sobre o manto de “combate as drogas”.

A ocupação na Maré não será mera ficção, mas o domínio de um território a serviço de uma “propaganda política”, cuja a sigla deveria chamar: (UPP) “Unidade de Polícia Política”. Vale tudo: “revistar, prender, matar, extorquir e aniquilar desafetos políticos, em nome do interesse individual em supremacia do interesse coletivo, a serviço do enriquecimento ilícito. Será que o próximo governador eleito vai continuar com as UPPs? A legalização das drogas tem impacto nas prisões, assassinatos e extermínio de pobres e desafetos? A política das UPPs, vai até 2016 com o sem Cabral? O futuro dirá se a “republica dos guardanapos” continuará no poder até outubro de 2014. Vamos ver para crer?


Texto: Reinaldo Jesus Cunha

VÍDEOS SOBRE REGULAÇÃO DAS FAVELAS APÓS UPP.

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